A Síndrome de Asperger é uma condição que faz parte do Transtorno do Espectro Autista (TEA). O distúrbio afeta o desenvolvimento do paciente e sua capacidade de se comunicar ou de expressar suas emoções, podendo ser caracterizado pela dificuldade de interação social, limitação de interesses, aumento da sensibilidade sensorial e repetição de padrões de comportamentos.
Considerada um tipo de autismo leve, brando ou de nível 1, a síndrome é frequentemente diagnosticada durante a infância e traz sintomas muito característicos, que vão além dos mencionados acima.
Pacientes com a condição tendem, por exemplo, a ter interesses específicos e restritos, se tornando especialistas em determinados assuntos. Da mesma forma, se destacam por terem um vocabulário acima do esperado para a idade e uso de uma linguagem muito formal, o que torna o comportamento social desafiador. Outros sinais são:
- Inteligência normal acima da média;
- Desenvolvimento de habilidades e talentos muito específicos;
- Preferência por padrões ou interesse em assuntos muito específicos;
- Irritabilidade com falta ou alteração de rotina;
- Impaciência e dificuldade de controlar emoções e sentimentos;
- Dificuldade de se relacionar com outras pessoas e de entender regras, ironias e outros códigos sociais;
- Facilidade em decorar textos ou saber todas as notas de uma música sem nunca ter lido a partitura;
- Hipersensibilidade sensorial e outros.
Acontece que os sinais podem se manifestar de diferentes maneiras e variar bastante nos pacientes, tornando o diagnóstico um pouco mais complexo. Daí a importância de contar com profissionais especializados em todo o processo.
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Como lidar com a Síndrome de Asperger?
A síndrome de Asperger não tem uma origem aparente ou conhecida: ela pode ser hereditária ou causada por fatores ambientais. Embora a família e a escola desempenhem um papel crucial no entendimento e controle, o apoio terapêutico é essencial para o suporte adequado.
Não à toa, atualmente a condição é tratada com terapias que ajudam a melhorar a qualidade de vida do paciente, de modo que ele possa ter uma vida normal – e com muito mais autonomia.
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Importância da TCC no tratamento da Síndrome de Asperger
O uso de Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), em particular, tem se mostrado eficaz no tratamento de pacientes com a condição. A abordagem busca entender a forma como o indivíduo interpreta situações que causam dor, desconforto ou tristeza e como elas afetam seu dia a dia.
Com técnicas que buscam trabalhar essas percepções de forma positiva, a TCC se torna uma grande aliada no tratamento, porque confere maior autonomia, uma vez que ajuda o paciente com Síndrome de Asperger a lidar com a ansiedade, desenvolver habilidades práticas do dia a dia e resolver problemas.
Além disso, a abordagem suporta a compreensão e reconhecimento de emoções e expressões faciais, melhorando, também, o seu repertório comportamental e social.
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