A vaga ideia de tentar se matar é enfrentada com certo tabu pela sociedade. Porém, além da necessidade de falar mais sobre o assunto, é necessário acolher a pessoa que toma essa situação tão drástica e é impedida por uma força maior.
Ao chegar no ponto e tentar acabar com a própria vida, o indivíduo encara motivos completamente particulares.
Para muitos, não há justificativa, mas entre as pessoas que tentam e não conseguem, há diferentes motivos que as levam a tomar essa decisão tão difícil.
Felizmente, tentar se matar e não conseguir também pode ser o resgate da vontade de viver. Com ajuda profissional e o diagnóstico preciso, a terapia ajuda na construção de hábitos que deem ao paciente um novo sentido na vida.
Quem já tentou se matar pode ter ajuda na terapia
As justificativas para tentar se matar são particulares e as razões variam entre problemas financeiros e crises conjugais às abuso de álcool e drogas, lutos e bullying. Em todo caso, não cabe a ninguém julgar, mas sim tentar aliviar o fardo que a pessoa carrega.
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Muitas vezes, o acometimento de uma profunda tristeza vem de longa data e, conforme o tempo passa, a sensação de melancolia invade diferentes aspectos da vida. Logo, a tristeza se torna uma depressão moderada e justifica o desejo de aliviar a própria dor, que muitas vezes dá origem a decisões autodestrutivas, sejam hábitos ou a decisão de pôr fim à própria vida.
Em todo caso, esse momento requer ajuda profissional e, embora útil, o apoio da família nunca é o suficiente. Com isso, o apoio especializado é capaz de recomendar medicamentos antidepressivos adequados e acompanhar o quadro psiquiátrico do paciente de forma pouco invasiva. Vale destacar que a busca por ajuda não deve ser impositiva, mas voluntário, algo desobrigado por parte da família.
A partir desse ponto, a tristeza continua, mas é possível recuperar a vontade de viver e encontrar um propósito que justifique a passagem pela vida de tantas pessoas.
Atualmente, tratar sobre o tema suicídio e falar sobre as pessoas que já tentaram se matar requer muito cuidado, mas não deve ser algo a ser ignorado. Pelo contrário, deve-se ter um esforço para quebrar estereótipos sobre o tema e garantir que o indivíduo tenha ajuda especializada, além do apoio de colegas, amigos e familiares.
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Muitas vezes, o apoio é essencial, mas a forma de tratar e lidar com um acontecimento tão impactante só pode ser feito através da terapia.
A partir das sessões de terapia, o paciente é convidado a conhecer as melhores formas de reaver a vontade de viver. Seja por meio da medicação ou métodos mais intervencionistas, cada história tem características próprias e muitas vezes esses fatores são responsáveis por guiar a decisão do terapeuta.
No mês do Setembro Amarelo, dedicado à prevenção do suicídio, é importante ressaltar a importância do companheirismo. Ao ver colegas e familiares isolados, não hesite em se colocar à disposição daquela pessoa que você estima. Muitas vezes, o apoio torna a ideia de se matar um pensamento.
Em todo caso, você sempre pode indicar a terapia como uma solução para pessoas que vivem momentos difíceis ou estão com ideias suicidas. Converse e ressalte a importância da ajuda especializada. Indo além disso, felizmente hoje há muitas alternativas de acolhimento, independente de crenças, valores, ideias e valores.
Aqui na Clínica Desenvolviver, por exemplo, a pessoa terá todo o acolhimento necessário.
Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.
Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece psicoterapia online.