Uma pessoa que não reconhece as próprias capacidades e atribui o seu sucesso apenas à sorte, intervenção divina ou ao acaso tem indícios de apresentar a Síndrome do Impostor.
Geralmente, quem tem este problema não consegue valorizar as próprias qualidades, por isso não vê sentido em comemorar qualquer tipo de conquista, seja pessoal ou profissional.
Além da dificuldade em reconhecer que o resultado bem-sucedido da ação é fruto do seu esforço, a pessoa com Síndrome do Impostor se considera uma fraude, que pode ser desmascarada a qualquer minuto, e teme sofrer com o demérito.
É importante explicar que este problema não tem nada a ver com humildade. A pessoa que é humilde reconhece o seu feito sem se vangloriar. Já a pessoa com Síndrome do Impostor não sabe dar valor às suas capacidades e não acredita nos feedbacks positivos que recebe.
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O que pode levar à Síndrome do Impostor?
Não há idade, sexo, classe social ou profissão que seja mais ou menos afetada pela Síndrome do Impostor. O que existem são certos cenários vividos durante a infância que podem contribuir para a construção da baixa autoestima e da falta de autovalorização.
Alguns deles são:
- Cobrança demais desde a infância.
- Críticas severas a cada erro cometido.
- Falta de reconhecimento ao realizar tarefas corretamente.
- Ser preterido em diversas situações da vida, de brincadeiras a relações.
Quando estas situações se reforçam ao longo da vida, a pessoa pode desenvolver quadros de dúvida sobre si mesmo, insegurança, falta de autoconhecimento, ansiedade excessiva e depressão.
Estas consequências afetam tanto o lado pessoal quanto o profissional. As relações afetivas se tornam frágeis e pouco duradouras, uma vez que o ato de amar o outro começa com o exercício do amor-próprio. No ambiente de trabalho, ocorre a autossabotagem, que impede o crescimento profissional e a disposição para lutar por boas oportunidades.
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Lidar com o forte sentimento de insegurança é um grande desafio para a pessoa que sofre da Síndrome do Impostor, pois passa a ter atitudes que, em vez de minimizarem as dúvidas sobre si mesmo, acabam reforçando o problema.
Entre as ações mais comuns estão:
- Lutar incessantemente para eliminar quaisquer dúvidas que os outros possam ter a respeito do seu sucesso.
- Evitar se expor em público ou ficar perto de outras pessoas, com medo de ser “desmascarada”.
- Sofrer de autocobrança excessiva em todos os campos da vida.
- Não ter nenhuma compreensão ou compaixão de si mesma quando comete erros, por mais irrelevantes que eles sejam.
- Necessidade constante de agradar todo mundo para evitar receber críticas que possam reforçar a própria falta de reconhecimento.
- Adiar tarefas por achar que não conseguirá atender às próprias exigências altamente perfeccionistas.
É possível tratar a Síndrome do Impostor?
Felizmente, sim! Com orientação psicológica a pessoa vai conseguir identificar suas qualidades e a maneira certa de ressaltá-las. Ao mesmo tempo, vai descobrir seus reais defeitos e a lidar com eles de forma menos nociva.
Durante as sessões, também será possível entender a origem da falta de autorreconhecimento e buscar caminhos para melhorar a relação consigo e depois com os outros.
Se você deseja tratar a Síndrome do Impostor e construir uma vida mais leve e feliz, venha conhecer a clínica de psicologia Desenvolviver.
Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.
Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece a psicoterapia online. Para agendar a sua consulta, ligue (11) 98229-5799 ou mande um e-mail para recepcao@desenvolviver.com.