Drogas: uma conversa preliminar

09/10/2017 | Comportamento

Antes de qualquer debate a respeito do uso de drogas é importante entender o que é considerado droga. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como droga qualquer substância que altere as funções orgânicas dos indivíduos, qualquer substância, lícita ou não.

As substâncias lícitas englobam bebidas alcoólicas, tabaco, medicamentos e as ilícitas: maconha, cocaína, crack, LSD, ecstasy entre outras.

Longe de fazer apologia ao uso de drogas convido você leitor a questionar os padrões de normalidade/anormalidade da nossa sociedade atual e nosso lugar em meio a tudo isso.

Aceita-se facilmente o uso de bebidas alcoólicas em situações sociais e muitos até usam o termo “Bebo socialmente”  e em grande maioria dos casos não aceita-se quando alguém diz que faz uso recreativo de maconha, por exemplo.

Mesmo as estatísticas apontando que há um número muito maior de mortes relacionadas ao uso de álcool e acidentes do que pelo uso de maconha. Portanto, o problema da droga passa por um conceito de moralidade e o dependente químico passa a ser julgado como vagabundo quando na verdade atravessa um problema de saúde pública.

A dependência química pode ser manifestar ou não em cada indivíduo, alguns estabelecem dependência já nas primeiras experiências com a substância, outros conseguem manter uma vida funcional apesar do uso de alguma substância.

O que define uma dependência química então? Vamos ver no próximo texto!

Fernanda Brito

Fernanda Brito

Idealizadora e supervisora clínica da Desenvolviver, com especialização em Psicanálise Clínica e forte experiência em psicologia escolar e RH. Também promove palestras em empresas e eventos pelo Brasil, falando sobre temas como ansiedade, depressão, conflitos familiares, estresse pós-traumático, bullying, entre outros.

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