Drogas: uma conversa preliminar

Drogas: uma conversa preliminar

Antes de qualquer debate a respeito do uso de drogas é importante entender o que é considerado droga. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define como droga qualquer substância que altere as funções orgânicas dos indivíduos, qualquer substância, lícita ou não.

As substâncias lícitas englobam bebidas alcoólicas, tabaco, medicamentos e as ilícitas: maconha, cocaína, crack, LSD, ecstasy entre outras.

Longe de fazer apologia ao uso de drogas convido você leitor a questionar os padrões de normalidade/anormalidade da nossa sociedade atual e nosso lugar em meio a tudo isso.

Aceita-se facilmente o uso de bebidas alcoólicas em situações sociais e muitos até usam o termo “Bebo socialmente”  e em grande maioria dos casos não aceita-se quando alguém diz que faz uso recreativo de maconha, por exemplo.

Mesmo as estatísticas apontando que há um número muito maior de mortes relacionadas ao uso de álcool e acidentes do que pelo uso de maconha. Portanto, o problema da droga passa por um conceito de moralidade e o dependente químico passa a ser julgado como vagabundo quando na verdade atravessa um problema de saúde pública.

A dependência química pode ser manifestar ou não em cada indivíduo, alguns estabelecem dependência já nas primeiras experiências com a substância, outros conseguem manter uma vida funcional apesar do uso de alguma substância.

O que define uma dependência química então? Vamos ver no próximo texto!

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Fernanda Correa Brito Araujo

Idealizadora e supervisora clínica da Desenvolviver, a psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387) tem especialização em Psicanálise Clínica, Neuropsicologia e Psicologia do Trânsito, forte experiência em Perícia Forense, Psicologia Escolar e Recursos Humanos, com passagem por multinacionais como Roche, Allergan e General Eletric do Brasil.

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