Para muitos homens a paternidade é um tremendo desafio. E nem sempre é fácil para eles buscar a ajuda necessária para entender os medos e esclarecer as dúvidas que rondam este papel tão importante na vida de uma criança.
Seja no momento em que a mulher avisa que está grávida, seja no momento em que o bebê nasce, a verdade é que a ansiedade bate forte no homem, e a cada momento da vida com o bebê novas inseguranças vão surgindo.
Os sentimentos se misturam quando um filho chega, principalmente porque é normal que o homem olhe para sua própria relação com o pai quando se vê com um filho no colo.
As referências boas ou más vêm à tona e, assim como as mães, eles não sabem se devem ser iguais ou melhores que seus pais. E, se não tiverem pais presentes, ficam com medo de não saber como agir e se tornarem responsáveis por criar as mesmas mágoas que hoje eles carregam.
Por que a paternidade pode ser um tabu para os homens?
Apesar de dizermos por aí o tempo todo que vivemos em um mundo onde a mulher fica em segundo plano, quando falamos de filhos, as coisas mudam um pouco.
Isso porque o nascimento de um bebê é muito voltado para a lado feminino, da conexão da mulher com o próprio corpo se modificando, do forte laço entre mamãe e bebê durante a amamentação, dos primeiros cuidados que a mãe deve ter com o bebê.
O pai costuma ser citado poucas vezes neste processo, o que prejudica os homens que querem entender melhor sobre paternidade e dar o melhor de si nesta nova etapa da vida. Para eles, fica a impressão de que a participação do pai é apenas material e financeira, sem grande necessidade de apego ou afeto.
Mas a verdade é que a paternidade é uma parte essencial na vida da criança. A formações do caráter e das emoções do filho que serão levadas para a vida adulta passa obrigatoriamente pela relação que é desenvolvida com a figura paterna.
Por isso, poder dividir com a mulher as tarefas e os cuidados com o bebê, desde a escolha dos móveis até a troca de fralda, faz com que o homem se sinta parte do processo e responsável pela pessoa que ele ajudou a colocar no mundo.
A permissão, o incentivo ou, até mesmo, a cobrança para que o homem se faça presente é uma forma dele aprender e exercer a paternidade na prática e superar alguns medos. Apesar de a literatura ajudar bastante a nortear os primeiros passos do pai de primeira viagem, cada bebê é único e a relação entre pai e filho precisa ser construída no dia a dia.
Como vencer as barreiras e viver uma paternidade feliz?
Quando o medo é o sentimento mais forte dentro da paternidade, é importante que o homem procure ajuda para entender de onde vem tanta insegurança e como vencê-la para que o bebê tenha à disposição um pai disposto a marcar positivamente a sua vida.
Vela lembrar que o medo não vem apenas das lembranças que o novo pai tem a respeito de sua própria família, mas da possível perda da própria identidade.
A privação da liberdade e a exigência de estar sempre financeiramente bem para suprir as necessidades do filho também tiram o sono do homem. Este cenário pode se tornar uma barreira para sentimentos nobres que marcam a construção da paternidade.
Para organizar este montão de sentimentos, a sessões de terapia podem ajudar. Ao falar abertamente de sentimentos, sem julgamentos, o homem tem a oportunidade de se conhecer melhor e enxergar em si qualidades para exercer a paternidade de forma mais leve e feliz.
Se precisar de ajuda para lidar melhor com a paternidade, venha conhecer a clínica de psicologia Desenvolviver.
Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.
Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece a psicoterapia online. Para agendar a sua consulta, ligue (11) 98229-5799 ou mande um e-mail para recepcao@desenvolviver.com.