Desde março de 2020, quando os efeitos da pandemia levaram ao isolamento social, o medo se instalou na vida das pessoas. De uma hora para outra a gente não podia mais conversar “pegando” nas pessoas, muito menos abraçá-las. Aglomerar, então, nem pensar.
A chegada da vacina tem trazido um certo alívio para boa parte da população, mesmo que os cuidados como uso de máscaras e distanciamento social tenham que perdurar por mais algum tempo.
Se o medo de morrer ou de perder amigos e parentes dominou muita gente – e ainda domina, já que a pandemia não acabou – outro tipo de medo começa a ganhar força: o de não saber o que virá depois. Como retomar a vida depois de tantas mudanças e sensações de pânico e de impotência? Como sair às ruas e abraçar as pessoas com tranquilidade?
As mudanças causadas pela pandemia reforçaram a sensação de medo
A necessidade de mudar de comportamento de última hora ajudou a ampliar as sensações de medo e insegurança.
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A máscara, que inicialmente gerou reclamações porque sufocava e incomodava, se tornou um acessório tão importante quanto o celular, juntamente com o álcool em gel.
Uma ida à padaria, ao mercadinho da esquina ou ao supermercado se tornou um processo mais trabalhoso. Cada colocada de pé na rua implicava em um banho e troca de roupas ao chegar em casa.
Quem não estava acostumado a trabalhar de casa, ou era resistente a este sistema, se viu obrigada a abrir espaço na casa para criar um escritório do dia para a noite. A tecnologia se tornou a melhor amiga, porque viabilizou a comunicação entre os colegas de trabalho e as reuniões com os amigos e parentes.
Quantos aniversários sem festa, não é verdade? O bolinho e os docinhos não faltaram, mas os abraços e aquela algazarra nos parabéns, a distribuição de pedaços de bolo e os tradicionais abraços calorosos tiveram que ser adiados.
Por mais difícil que tenha sido abrir mão de tanta socialização, para muitas pessoas será ainda mais complicado retomar a vida, voltar a conviver com conhecidos e desconhecidos sem medo de se contaminar ou de contaminar as pessoas que ama.
Como lidar com esta nova versão do medo?
Tentar descobrir com será depois que a vida voltar “ao normal” só causará crises de ansiedade. Também vai impedir a pessoa de enxergar as reais possibilidades que o mundo vai oferecer quando tudo passar.
O que precisa ser feito neste momento é controlar o medo. Este sentimento é importante para nos manter alerta, para nos tornar mais obedientes diante das normas sanitárias. Mas não pode nos paralisar e nem nos levar ao pânico.
É preciso viver um dia de cada vez e tomar decisões conforme as demandas vão surgindo. E procurar desabafar, botar para fora todas as inquietações e buscar internamente o que for necessário para manter em equilíbrio.
Sabe aquela história do copo meio cheio, meio vazio? É preciso saber analisar as duas perspectivas para achar o equilíbrio. Entender o que as mudanças trouxeram de bom. Porque tudo tem dois lados, bastante olhar com mais atenção.
Nestas horas, a terapia é muito importante. Durante as sessões, um profissional saberá ouvir de maneira técnica a mistura de sentimentos que esta pandemia tem causado ajudar você a buscar dentro de si mesma o equilíbrio e a calma necessários para suportar estes tempos difíceis. À medida que nasce a compreensão e o controle dos sentimentos, mais preparada você se sentirá para viver no mundo pós-pandemia.
Se você precisa de auxílio para lidar com esse turbilhão de sentimentos provocados pela pandemia e se fortalecer para o futuro, venha conhecer a clínica de psicologia Desenvolviver.
Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.
Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece a psicoterapia online. Para agendar a sua consulta, ligue (11) 98229-5799 ou mande um e-mail para recepcao@desenvolviver.com.