Mudança de comportamento: quando vale a pena rever as atitudes na relação?

Mudança de comportamento: quando vale a pena rever as atitudes na relação?

A mudança de comportamento é algo constante – e inevitável – na nossa vida. Ainda bem, não é verdade?

O tempo todo somos influenciados pelas experiências do dia a dia e pelas pessoas que passam pela nossa vida. Hoje, pensamos e agimos de um jeito. Amanhã, após absorvermos novas informações, modulamos o nosso senso crítico e o jeito de ver o mundo e passamos a pensar diferente.

Ressignificar sentimentos e ações fazem parte da evolução humana. É prova de que estamos amadurecendo e agregando em nossas vidas conhecimentos que nos tornam pessoas melhores.

Entretanto, a mudança de comportamento costuma gerar grande discussão quando acontece dentro das relações amorosas. Há quem diga que ninguém muda por ninguém, mas tudo depende da situação e da disposição.

 

Relacionamento: quando a mudança de comportamento faz sentido?

Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar que um relacionamento amoroso saudável é composto de duas pessoas inteiras. Ou seja, por pessoas que praticam e cultivam a autoestima e o autoamor, que estão muito bem com elas mesmas e não dependem de alguém para serem felizes.

Essas pessoas construíram suas próprias histórias, experiências e costumes. E, quando decidem começar uma relação, às vezes passam por um certo processo de adequação. Que é justamente a tão discutida mudança de comportamento que estamos falando.

Ninguém é obrigado a mudar por ninguém, assim como ninguém tem muito apreço por um parceiro ou parceira que não cede nunca.

Um homem pouco conectado e que quase não troca mensagens pelo celular, por exemplo, pode mudar esse comportamento para fazer a namorada, que é amante da tecnologia, mais feliz. Pode até ser que o rapaz passe a gostar da praticidade que o celular oferece e se sinta bem com isso.

Uma mulher desorganizada, que deixa roupas e objetos espalhados, pode passar a ser mais atenta quando for dormir na casa do namorado organizado para minimizar as brigas. E, no final, ela tem grandes chances de perceber o quanto o senso de ordem pode ser positivo para o dia a dia dela.

O que eu quero dizer com esses dois exemplos?

A mudança de comportamento pode fazer bem para o outro, mas, principalmente, precisa fazer bem para quem mudou. E este é o verdadeiro sentido da ressignificação das atitudes. Quando uma pessoa muda pela outra e não se reconhece mais, não faz sentido. Não adianta ser feliz para o outro e não ser feliz para si mesma dentro de uma relação.

 

Mudança de comportamento é complexa e exige cautela

Há outro ponto importante para ser abordado aqui: a mudança de comportamento depende da abertura da pessoa para ouvir opiniões e da disposição dela para querer mudar.

Forçar a barra, na expectativa de que uma mudança de comportamento aconteça num piscar de olhos, só vai gerar uma crise no relacionamento e frustração. Em certos casos, a pressão pode até mesmo comprometer a autoestima e autoconfiança da pessoa.

Um comportamento é carregado de fatores conscientes e inconscientes e não pode ser alterado de maneira simples. É algo bastante complexo, porque envolve mudança de hábitos. Por isso, tanto quem deseja mudar quanto quem espera pela mudança precisa ter paciência e dar o devido suporte para que as modificações se solidifiquem ao longo do tempo.

Por fim, não exija da outra pessoa uma mudança de comportamento só porque você quer valorizar o seu ego ou suprir carências suas que não foram resolvidas ao longo da vida. É preciso respeitar a história, os valores e o passado da outra pessoa, de forma que a ressignificação de hábitos beneficie as duas partes envolvidas na relação.

Lembre-se de que todo relacionamento exige alinhamento, muito amor, dedicação, compreensão e respeito. Entendendo tudo isso, veja é cabível o pedido de mudança de comportamento e como ele pode tornar a vida a dois mais satisfatória.

Se você precisa de orientação para construir relacionamentos mais saudáveis, venha conhecer a clínica de psicologia Desenvolviver.

Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.

Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece psicoterapia online.

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Fernanda Correa Brito Araujo

Idealizadora e supervisora clínica da Desenvolviver, a psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387) tem especialização em Psicanálise Clínica, Neuropsicologia e Psicologia do Trânsito, forte experiência em Perícia Forense, Psicologia Escolar e Recursos Humanos, com passagem por multinacionais como Roche, Allergan e General Eletric do Brasil.

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