Síndrome de Cuidador: o que é e o que fazer?

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Síndrome de Cuidador: o que é e o que fazer?

​Quando uma pessoa começa a apresentar problemas físicos, emocionais e sociais por estar cuidando sozinha de alguém doente, podemos dizer que ela está desenvolvendo a Síndrome do Cuidador.

Dedicar-se a cuidar de uma pessoa doente, seja de forma temporária ou até o fim da vida dela, é um grande desafio. Geralmente, um membro da família, que é mais próximo ou que está com mais tempo disponível, acaba sendo escolhido para exercer a missão de cuidador. E quanto mais dependente o doente for, mais entrega e dedicação ele vai exigir.

A questão é que, com o tempo, as atividades de cuidador costumam se sobrepor às questões pessoais e profissionais, fazendo com que a pessoa, sem perceber, vá, aos poucos, deixando o autocuidado e a vida social de lado.

Quando esta condição começa a ser percebida, gera uma espécie de frustração que, se não tratada de maneira adequada, pode levar à chamada Síndrome do Cuidador.

 

Quais os sintomas da Síndrome do Cuidador?

Geralmente, os sintomas começam aos poucos e vão se intensificando à medida que o cuidador se vê sem saídas para recuperar o controle da situação.

A Síndrome do Cuidador pode abalar os campos físico, emocional e social da pessoa:

Sintomas emocionais

Sintomas físicos:

  • Dor de cabeça
  • Tonturas
  • Fadiga
  • Dificuldade para relaxar
  • Dores nas costas

Sintomas sociais:

  • Isolamento
  • Conflitos nas relações interpessoais
  • Falta de paciência com as pessoas
  • Anedonia (falta de interesse nas coisas do cotidiano)

O desenvolvimento de um ou mais dos sintomas citados acima depende de muitos fatores, entre eles o grau de acometimento da pessoa cuidada, o tipo de vínculo entre as pessoas envolvidas e o comportamento de vida do cuidador. O jeito como o cuidador se envolve na situação pode levar ao surgimento dos sintomas de maneira mais rápida.

Vale lembrar que não é apenas o familiar, pouco habituado a cuidar de pessoas doentes, parcialmente ou totalmente dependentes, que pode desenvolver a Síndrome do Cuidador. Quem realiza esta atividade de maneira profissional também pode ser acometida pelos sintomas.

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Como tratar a Síndrome do Cuidador?

Em um primeiro momento o isolamento e o cansaço parecem fazer parte do dia a dia de um cuidador. Mas existe uma linha muito tênue entre o cansaço decorrente do trabalho puxado e o cansaço emocional por estar envolvido na situação.

Muitas vezes o cuidador conta a ajuda indireta de outros familiares, mas se sente angustiado por não conseguir expressar exatamente o que sente. Nestas horas é importante procura ajuda profissional por meio da terapia.

As sessões poderão auxiliar o cuidador a identificar os sintomas da Síndrome do Cuidador e como encontrar novas formas de manter sua dedicação ao paciente, sem deixar seu autocuidado e vida social de lado. Afinal, a vida precisa de equilíbrio para nos proporcionar bem-estar.

Portanto, se você precisa de ajuda, ou conhece alguém que precisa de ajuda para tratar a Síndrome do Cuidador, venha conhecer a clínica de psicologia Desenvolviver e fazer terapia conosco.

Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.

Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece a psicoterapia online. Para agendar a sua consulta, ligue (11) 98229-5799 ou mande um e-mail para recepcao@desenvolviver.com.

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Fernanda Correa Brito Araujo

Idealizadora e supervisora clínica da Desenvolviver, a psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387) tem especialização em Psicanálise Clínica, Neuropsicologia e Psicologia do Trânsito, forte experiência em Perícia Forense, Psicologia Escolar e Recursos Humanos, com passagem por multinacionais como Roche, Allergan e General Eletric do Brasil.

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