Sono: como ele afeta a saúde mental e emocional?

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Sono: como ele afeta a saúde mental e emocional?

Você certamente já deve ter ouvido alguém falar que o sono é restaurador – porque ele é mesmo! Embora pareça redundante, o simples fato de dormir é essencial para a manutenção da nossa saúde física e mental.

Especialistas recomendam em média oito horas de sono por dia, sem interrupções, mas o número pode variar de acordo com a idade e, principalmente, com as necessidades de cada um. Bebês, por exemplo, podem dormir por até 13 horas diariamente, enquanto para adolescentes, a janela fica entre 8 e 10 horas.

Acontece que nem sempre é possível seguir à risca as recomendações. A rotina cada vez mais intensa e os problemas clínicos ou emocionais, assim como a expectativa e as preocupações do dia a dia, têm feito com que as pessoas durmam menos. De acordo com estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios relacionados ao sono, entre eles, a insônia.

Os dados acendem um sinal de alerta, já que dormir mal ou pouco influencia diretamente a saúde e contribui para o surgimento de doenças como diabetes e alterações no sistema imunológico. Mais do que isso, a falta de uma boa noite de sono pode acarretar problemas psicológicos.

 

Importância do sono para a saúde mental

Grande aliado da rotina, o sono traz uma série de benefícios que vão muito além do descanso do corpo. Embora o relaxamento muscular seja importante para repor a energia, durante a noite o organismo exerce sua função restauradora, especialmente no que se refere à regulação do metabolismo, reparação dos tecidos e síntese de proteínas.

Há ganhos, ainda, no fortalecimento do sistema imunológico, liberação da produção de hormônios e consolidação da memória. Mas, não é apenas o corpo que precisa de uma boa noite de sono: a mente também.

Dormir mal e pouco gera impactos na rotina e na vida pessoal e profissional. Isso porque, além de manter nosso organismo funcionando de forma adequada, o sono também ajuda a manter o equilíbrio psíquico, emocional e metabólico.

Não à toa, pessoas que têm problemas para dormir geralmente sofrem com estresse e irritabilidade, além de apresentar sinais de cansaço, ansiedade, falta de disposição e queda de produtividade.

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Insônia merece atenção

A insônia é uma das principais queixas de quem sofre com problemas para dormir. Atualmente, o quadro pode ser dividido em três fases:

  • Inicial, quando não é possível começar o sono de maneira adequada;
  • Intermediária, quando a pessoa desperta no meio da noite e tem dificuldade para voltar a dormir; e
  • Terminal, quando o paciente acorda antes do horário e não adormece mais.

Ligada a diversos fatores, quando ela se apresenta por mais de três meses, é considerada um transtorno e deve ser acompanhada por um profissional. Na prática, esse tipo de problema causa um cansaço extremo, além de sensação de sonolência ao longo do dia.

Mais do que isso, a insônia pode contribuir para a piora dos transtornos mentais e dos sintomas de ansiedade e depressão, em um ciclo vicioso, além de estimular o déficit de atenção, concentração ou memória e alterações comportamentais.

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Dicas para uma boa noite de sono

Nos últimos anos, muito tem se falado sobre a higiene do sono, que consiste na adoção de hábitos saudáveis durante o dia e antes de dormir, a fim de evitar a insônia. Separamos abaixo algumas dicas que podem contribuir para o processo:

  • Evite se conectar à televisão ou ao celular antes de deitar.
  • Crie um ambiente propício ao sono, com as luzes apagadas.
  • Evite alimentos estimulantes antes de se deitar, como café, canela e açúcar em excesso.
  • Evite atividades e exercícios físicos perto do horário de dormir.
  • Crie uma rotina que contemple a quantidade de horas necessárias de descanso.
  • Evite cochilos muito longos durante o dia.

Caso a privação de sono continue como um problema latente, é importante procurar um profissional especializado para identificar a causa e buscar alternativas. Aliado a isso, é importante cuidar da saúde mental, para que ela não seja tão prejudicada pela falta de um sono saudável.

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Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.

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Fernanda Correa Brito Araujo

Idealizadora e supervisora clínica da Desenvolviver, a psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387) tem especialização em Psicanálise Clínica, Neuropsicologia e Psicologia do Trânsito, forte experiência em Perícia Forense, Psicologia Escolar e Recursos Humanos, com passagem por multinacionais como Roche, Allergan e General Eletric do Brasil.

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