Depressão masculina e depressão feminina: qual a diferença?

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Depressão masculina e depressão feminina: qual a diferença?

​A depressão feminina e a depressão masculina são temas de muitas rodas de conversas, sejam entre especialistas ou entre amigos. A verdade é que as diferenças de gênero podem, sim, influenciar na maneira como homens e mulheres lidam com o problema.

Há um estudo de 2015, publicado na National Library of Medicine, que relacionou as causas da depressão com os gêneros. Foi descoberto que homens e mulheres apresentam gatilhos bem diferentes para desencadear o transtorno.

Apesar de parecer um pouco antigo, as conclusões do estudo são bem atuais. De acordo com os resultados, as mulheres apresentam maiores riscos de desenvolver a depressão quando se deparam com problemas nas relações com os pais, no convívio social e na vida conjugal.

Já entre os homens, o abuso de drogas, problemas de natureza financeira e fracasso no cumprimento de metas pessoais e profissionais são caminhos que podem levar ao transtorno.

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A depressão feminina é mais comum que a masculina?

Ainda é bastante desafiador dar uma resposta definitiva para esta questão, uma vez que ela esbarra no comportamento de homens e mulheres.

As mulheres são naturalmente um caldeirão de emoções. Sofrem com as oscilações hormonais ao longo da vida e nem sempre conseguem lidar com a quantidade de sentimentos que as acometem em apenas um dia.

Além disso, a mulher é fortemente cobrada pela sociedade para ter uma boa aparência, ser uma mãe perfeita, uma profissional de sucesso e uma esposa compreensiva. São muitos papéis e a luta para caber em cada um desses moldes gera estresse, ansiedade e a conhecida depressão feminina.

Já os homens costumam ser criados para serem fortes, guerreiros e destemidos. Neste contexto, não cabem o medo e o choro, o que leva muitos homens a desenvolverem uma série de problemas emocionais e atribuir todos eles ao estresse do dia a dia.

Geralmente, os homens sofrem em silêncio, temendo perder a masculinidade ao falar de sentimentos. Para alguns deles, procurar um psicólogo ou tomar remédios receitados por especialistas é sinal de fraqueza, comportamento que torna o quadro de depressão masculina bem difícil de ser estudado, diagnosticado e tratado.

Até mesmo os sintomas da depressão feminina são um pouco distintos daqueles identificados na depressão masculina.

As mulheres geralmente apresentam:

  • Baixa autoestima
  • Tristeza constante
  • Sensação de abandono
  • Choro frequente
  • Perda de apetite

Já os homens podem apresentar sintomas como:

  • Irritabilidade
  • Perda de libido
  • Silêncio excessivo
  • Cansaço constante
  • Perda de sono

O desejo do suicídio pode acometer homens e mulheres. As mulheres sentem mais desejo de tirar a própria vida, mas são os homens que, na maioria das vezes, conseguem consumar o ato.

Essas informações são sinais de alerta apontados há muitos anos pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde. De acordo com as pesquisas realizadas por estes órgãos, os homens são maioria, porque tiram a própria vida de formas mais violentas, reduzindo as chances de resgate ou sobrevivência.

Outro ponto a ser considerado é a maneira como homens e mulheres lidam com os problemas. Às vezes, a mulher tende a procurar ajuda no ombro das amigas ou se dirige a um especialista ao perceber que seu emocional não está bem, desejando encontrar novos caminhos para amenizar suas aflições.

Já o homem tende a “esquecer” os problemas emocionais abusando da bebida e das drogas.

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Como superar a depressão feminina e a depressão masculina?

Somos seres únicos e, por mais que haja uma lista de sintomas que assola mais as mulheres ou mais os homens, cada um sabe o tipo de gatilho que desencadeia sentimentos de tristeza e desesperança.

O importante, tanto no tratamento da depressão feminina quanto da depressão masculina, é que tudo começa com o desejo de entender o que se passa, de se autoconhecer e de buscar bem-estar.

A depressão pode comprometer a qualidade de vida de qualquer pessoa. Por isso é importante colocar o desejo da superação acima de estereótipos e preconceitos enraizados e buscar o tratamento adequado.

Se você precisa de ajuda para tratar a depressão feminina ou a depressão masculina e construir uma vida mais satisfatória, venha conhecer a clínica de psicologia Desenvolviver.

Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.

Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece a psicoterapia online. Para agendar a sua consulta, ligue (11) 98229-5799 ou mande um e-mail para recepcao@desenvolviver.com.

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Fernanda Correa Brito Araujo

Idealizadora e supervisora clínica da Desenvolviver, a psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387) tem especialização em Psicanálise Clínica, Neuropsicologia e Psicologia do Trânsito, forte experiência em Perícia Forense, Psicologia Escolar e Recursos Humanos, com passagem por multinacionais como Roche, Allergan e General Eletric do Brasil.

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