Para compreender melhor sobre o assunto é necessário discriminar entre pensamentos de morte, ideação suicida e suicídio. O primeiro, pensamentos de morte, são caracterizados por pensamentos negativos relacionadas à temática do morrer e da morte. Como exemplos podemos citar questionamentos sobre a vida, ausência de motivos para estar vivo, desejo de morrer, suposições a respeito de como seria se a pessoa em questão morresse ou não estivesse viva. Não há a presença de planos para se matar, diferentemente da ideação suicida, que por sua vez pode ser de modo não estruturado, ou seja, por impulso, ou estruturado, a partir de planejamento. O suicídio em si e suas tentativas são caracterizados por uma forma que o indivíduo encontra de parar com o seu sofrimento, sendo de origem orgânica como alguma doença física, ou emocional.
Outra fala presente no senso comum é de que quem quer se matar se mata, ou não avisa, como muitas vezes escutamos. As tentativas de suicídio fracassadas também causam muita dor aos sobreviventes que podem tentar novamente. Nesses casos as pessoas em sofrimento também não encontram a compreensão necessária para que possam buscar por ajuda para encontrarem outras formas de lidar com o seu sofrimento.