As pessoas com deficiência física ainda enfrentam muitas barreiras no dia a dia. A falta de acessibilidade, as calçadas em péssimas condições, o ensino profissional precário, a dependência de outras pessoas, o preconceito e a consequente falha no acesso ao emprego são alguns exemplos. Mas, há também obstáculos invisíveis aos olhos – e que podem ser ainda mais desafiadores.
Como se já não bastassem as limitações físicas, as pessoas que sofrem com alguma deficiência comumente encontram barreiras para se adaptar à sociedade, impostas por ambos os lados.
Você não leu errado! As relações no meio social já são complexas e, nestes casos, as pessoas com deficiência física tendem a encontrar dificuldade para se adaptar à sociedade, que, por sua vez, é carregada de preconceito.
Contudo, ainda que a inclusão social seja importante nessa jornada, é preciso, também, trabalhar e cuidar da saúde mental dessas pessoas – especialmente quando experienciam situações negativas.
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Papel da terapia na vida de pessoas com deficiência física
As pessoas com deficiência física muitas vezes precisam lidar com situações e estigmas únicos, que favorecem o surgimento de sentimentos como raiva, ansiedade, culpa e angústia, tornando-as mais suscetíveis a problemas psicológicos.
A terapia vem justamente para driblar este problema. As sessões visam ajudar a identificar as dificuldades, entender os aspectos de suas vidas e lidar com as emoções, trabalhando também na construção de uma imagem positiva e na aceitação da condição.
Ainda que o caminho não seja fácil, as pessoas com deficiência física que contam com apoio de terapeutas conseguem manter seu equilíbrio emocional e têm maior capacidade de enfrentar os desafios do cotidiano.
Mais do que isso, a ajuda profissional contribui para a maior integração deste público na sociedade, especialmente porque resgata a confiança, dignidade e autoestima dos pacientes.
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Como trabalhar a saúde mental em portadores de deficiência física?
Antes de mais nada, é importante notar que existem dois tipos de pessoas com deficiência. Os congênitos nasceram com a deficiência; os demais perderam as funções depois do nascimento, em função de diferentes fatores, como acidentes, infecções e traumatismos.
Ainda que as dores e os desafios sejam semelhantes, o tratamento deve ser diferente e direcionado, especialmente no segundo caso.
Pessoas que sofreram uma lesão ou trauma, por exemplo, podem ser mais resistentes no início. Afinal, é difícil aceitar que, de uma hora para outra, a vida mudou. Da mesma forma, pacientes amputados podem sofrer com dores fantasmas, ligadas ao membro perdido, desencadeando distúrbios emocionais.
Cabe ao profissional acolher os pacientes, entender suas dores e dificuldades e buscar soluções para cada caso, sempre com foco na autoaceitação e na independência.
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