Burnout materno: o que é e como tratar?

Burnout materno: o que é e como tratar?

Irritabilidade e esgotamento emocional são palavras que definem bem o burnout materno, termo que ganhou os holofotes após a Covid-19. E não é exagero: um estudo de 2021 divulgado pelo Atlas Político revelou que 80% das mães brasileiras se sentiam mais sobrecarregadas desde o início da pandemia, enquanto apenas 48% dos pais disseram o mesmo.

Outro dado que chama a atenção vem do Google. Um levantamento feito pela plataforma revelou que as buscas “cansada mentalmente” e “cansada psicologicamente” foram recorde naquele ano. O sinal de alerta foi ligado e as mães perceberam, enfim, que nem sempre é possível equilibrar todos os pratos.

Isso não significa, no entanto, que muita coisa mudou de lá para cá. A exaustão ainda é real e o burnout materno acomete cada vez mais mulheres ao redor do mundo, que ainda tentam dar conta de tudo e se cobram diariamente.

 

O que é o burnout materno?

O burnout materno, assim como seu termo de origem, é utilizado para definir o cansaço, a tensão emocional e o estresse crônico. Mas, neste caso, especificamente, ele acomete mães sobrecarregadas com as funções do dia a dia e os cuidados com a casa, filhos, carreira e vida pessoal.

O distúrbio psíquico, diferentemente das doenças físicas, não costuma ser diagnosticado com exames e testes. Por isso é importante se manter atento a alguns sintomas-chave, como:

  • Exaustão;
  • Alterações repentinas de humor;
  • Sentimento de derrota;
  • Insegurança extrema;
  • Irritabilidade;
  • Dores de cabeça e de estômago sem precedentes ou motivo aparente;
  • Lapsos de memória;
  • Dificuldades de concentração e muito mais.

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É importante, também, avaliar o motivo do estresse materno, bem como a dinâmica familiar e as mudanças ou processos vivenciados nos últimos tempos pela mãe. Essa análise profunda pode ser a chave para um diagnóstico consciente e certeiro.

O ideal é que o diagnóstico do burnout materno (ou mommy burnout, em inglês) seja realizado em consulta com o psicólogo ou psiquiatra. O acompanhamento médico, aliás, pode ser fundamental, também, para evitar o quadro.

Fugir dos padrões, priorizar atividades, entender o cerne do problema, acolher imperfeições pessoais e profissionais e realizar pequenos ajustes na rotina podem fazer toda a diferença no dia a dia das mães, evitando um desgaste ainda maior.

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Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.

Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece psicoterapia online. Para agendar a sua consulta, ligue (11) 3539-2939 ou mande um e-mail para recepcao@desenvolviver.com.

 

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Fernanda Correa Brito Araujo

Idealizadora e supervisora clínica da Desenvolviver, a psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387) tem especialização em Psicanálise Clínica, Neuropsicologia e Psicologia do Trânsito, forte experiência em Perícia Forense, Psicologia Escolar e Recursos Humanos, com passagem por multinacionais como Roche, Allergan e General Eletric do Brasil.

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