Assunto polêmico, rodeado por tabus e ainda visto com uma carga preconceituosa enorme.
Milhares de adolescentes, hoje em dia, são expostas a vários julgamentos quando dão a notícia da gravidez e acreditem, boa parte deles, partem dos familiares próximos por diversos motivos que são subjetivos de cada família.
A psicologia entende a adolescência como um período de crise, o sujeito não é mais criança, mas também não é adulto, logo, nos deparamos com crises de identidade, de troca de papéis, de não pertencimento. A gravidez também pod
e ser entendida como um período de crise, de transformação, a mulher, que antes era filha, esposa ou namorada, hoje vira mãe, além disto, a mulher passa por turbulências hormonais que afetam seu estado orgânico.
A ideia da intervenção psicológica, não é só na adolescente grávida, e sim, no ambiente em que ela vive, na família, pois é neste círculo que a criança irá crescer e se desenvolver, sendo o nascimento de um filho, então, uma experiência familiar.
A gravidez trás consigo uma carga de ansiedade, pelo fato desta situação tornar a mulher mais vulnerável e desorganizada com padrões anterior, além da própria condição hormonal e fisiológica, porém, é preciso estar atento no grau da ansiedade, pois ela pode traz consequências graves para a mãe e para o bebê.
A psicoterapia vêm com um caráter anti-julgamento, trabalhando a essência, analisando o que esse filho vem representando pra essa mãe, trabalhando também com probabilidades no sentido de: Quem serei no futuro. Ser mãe na adolescência não é o fim da juventude, é o início de uma nova etapa, que deve ser vivida de maneira saudável e livre de estigmas.