O desejo de ser mãe.
O desejo da gravidez.
O desejo de mudar de papel.
O desejo que foi regado dentro de uma história de vida.
O desejo, o imaginário. Ah, quem dera tornar real…
Hoje em dia temos diversos discursos deixando claro o desejo de gerar um bebê. Um desejo que surge por diversos motivos, todos eles, subjetivos e únicos. Que responsabilidade, hein? Gerar uma vida dentro de você, ter dois corações batendo em seu corpo, olhar pro espelho e ver aquele barrigão! Muitas mulheres sonham e mal podem esperar por este momento, mas… E se este momento nunca chegar?
Pois é, infelizmente, nem tudo o que sonhamos e desejamos se tornam reais.
Ainda hoje, a infertilidade é uma barreira que afeta diversos casais e o pior de tudo… Em alguns casos, a mulher é vista e condenada como culpada! Acreditam? Então, já não basta a frustração por não conseguir engravidar, sobra toda a responsabilidade da infertilidade, até porque, hoje em dia é muito mais comum você encontrar pesquisas, artigos se referindo à infertilidade feminina do que à infertilidade masculina e raramente, encontra-se pesquisas se referindo à infertilidade como uma responsabilidade do casal.
Segundo pesquisas, é extremamente comum, nesses casos, a mulher se sentir impotente, fracassa, apresentando sinais de depressão, desânimo e diversas outras angústias, já que, na sociedade em que vivemos, infelizmente, a infertilidade ocupa um lugar de anormalidade, defeito!
É necessário entender o que a maternidade ainda vem representando para estas mulheres, para estes homens, para estes casais! É necessário desmistificar a infertilidade!
O papel do psicólogo é personalizado para cada caso, é entendido que cada casal tenha seus motivos, tenham sua história e possuam percepções diferentes da vida, por isso, é necessário que haja acompanhamento diferenciado para todos!
A culpa não é da mulher! A culpa não é de ninguém! O tratamento é de todos.