É fato que nos últimos anos a expectativa de vida da população vem crescendo. Segundo o IBGE, em 2016 a média de vida de uma pessoa nascida no Brasil era de 75 anos. Em 2000, a população acima de 60 anos representava 9% dos brasileiros e a estimativa para 2050 é que a população idosa represente 30% do país.
Este fato traz uma mudança em vários cenários, inclusive no que diz respeito ao atendimento das demandas dessa população, pois muitos aposentados continuam a trabalhar, seja para garantir renda suficiente para manter sua qualidade de vida ou para permanecer exercendo suas atividades cotidianas.
A aposentadoria traz desafios que interpelam de modo abrupto e particular aqueles que vivenciam esta condição. É inevitável deparar-se com uma nova realidade financeira, a confrontação com a senioridade e projetos que foram idealizados ao longo de suas vidas, como a constituição de família, a compra de uma casa, uma carreira bem-sucedida, dentre outros.
É sem dúvida um momento extremamente delicado, mas não deve ser encarado como fim de possibilidades, mas sim como um recomeço, para que possa identificar novos objetivos, outras atividades prazerosas, estabelecer novos vínculos e relacionamentos afetivos.
Neste sentido, a Orientação para Aposentadoria e/ou Acompanhamento Psicológico é importante para que este processo de ruptura não seja tão doloroso e para que, acima de tudo, ocorra uma valorização deste sujeito que agora vê sua vida através de nossas perspectivas.
BIBLIOGRAFIA
https://www.ibge.gov.br
