A OMS define o conceito de dependência como sendo um estado psíquico e por vezes físico, caracterizado por comportamentos e respostas que incluem sempre a compulsão e necessidade de tomar a droga, de forma contínua ou periódica, de modo a experimentar efeitos físicos ou para evitar o desconforto da sua ausência, podendo a tolerância estar ou não presente.
Dessa forma, é possível que um indivíduo utilize drogas esporadicamente, com uso recreativo tal como a bebida alcoólica para alguns, o tabaco, o café, o doce, o refrigerante, para outros. Ou até mesmo um medicamento quando devidamente prescrito e acompanhado por um médico.
Na dependência química, muitas vezes, a capacidade de racionalizar fica diminuída, porque além dos efeitos de caráter emocional há uma necessidade biológica do organismo, ou seja, o indivíduo pode querer parar, entender que o uso é prejudicial, mas o organismo continua “pedindo” a substância para alcançar a sensação de prazer marcada pela substância e/ou para diminuir os efeitos da abstinência que ela produz. Cada substância tem uma forma de atuação nas funções cerebrais e consequentemente no comportamento, o mesmo se dá para a ausência de cada substância (abstinência).