Como a psicoterapia pode ajudar pessoas que sofrem de síndrome do pânico

Síndrome do pânico

Como a psicoterapia pode ajudar pessoas que sofrem de síndrome do pânico

Você já teve a certeza de que iria morrer? Sentiu palpitações cardíacas e uma sensação de perigo iminente? Já teve a sensação de que não existe ar no planeta?

Esses sintomas podem ser indícios de síndrome do pânico.

A síndrome do pânico é um transtorno associado a crises severas de ansiedade, que podem durar minutos ou horas.

Este problema desperta tanto medo e desamparo que a pessoa pode ter a sensação de que vai enlouquecer ou morrer naquele instante.

Estas crises precisam ser tratadas com muita seriedade. De acordo com relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), 9,3% das pessoas que vivem no Brasil apresentam algum quadro que envolve ataques de pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, fobias e estresses pós-traumáticos.

As mulheres são as que mais sofrem com este tipo de situação, somando 7,7% da população brasileira. Entre os homens, problemas relacionados à ansiedade atingem 3,6% deles.

 

Quem está sujeito a apresentar a síndrome de pânico?

Embora existam muitos estudos sobre o tema, ainda não foi identificado um perfil ou idade em que a síndrome do pânico seja desencadeada. O que se sabe é que o transtorno pode começar a dar seus primeiros sinais na adolescência ou na fase adulta.

Também não existe uma causa comprovada. A síndrome pode ter origem genética, espacial (sujeito ao ambiente em que a pessoa vive), pode ser desencadeada pelo estresse ou por um cérebro sensível e incapaz de lidar com situações de medo.

Mesmo que o ambiente ou situação não ofereça perigo aparente, a pessoa é tomada por um quadro intenso de ansiedade e se desespera por acreditar que algo muito ruim está para acontecer.

É possível ter crise de síndrome do pânico, por exemplo, dentro do elevador, em aviões, shoppings ou em locais com grandes multidões (principalmente se a pessoa suscetível à crise estiver longe de portas de saída).

Outro ponto importante a ser notado é que a síndrome do pânico pode levar à depressão. Isso porque, após ter a primeira crise espontânea, o medo de ter uma nova crise (ansiedade antecipatória) faz com que a pessoa se isole e, em certos casos, evite sair de casa ou de um cômodo específico que considere seguro.

Outras pessoas desenvolvem ainda a agorafobia, um transtorno de ansiedade que gera o medo intenso de multidões, de frequentar lugares ou de vivenciar situações que possam despertar sensações de solidão, desamparo ou medo. Dessa forma, ela passa a andar apenas com alguém que lhe transmita segurança ou frequente os lugares onde se sinta protegida.

O uso de drogas e álcool, muitas vezes usados como refúgio, pode tornar o quadro ainda mais grave.

 

Conheça os sintomas da síndrome do pânico

Os sintomas da síndrome do pânico podem ser confundidos com infarto, pois alguns deles coincidem. Entretanto, a frequência com que os sinais se manifestam e o histórico emocional da pessoa ajudam os especialistas a identificarem o problema.

Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Medo de morrer
  • Tontura
  • Sudorese
  • Sensação de falta de ar
  • Formigamento
  • Despersonalização (sensação de desligamento, como estivesse em um sonho)
  • Taquicardia
  • Medo de enlouquecer
  • Agitação
  • Tremores
  • Desmaio

É importante ressaltar que o medo é um sentimento natural do ser humano, pois se manifesta diante de uma iminente ameaça. O mesmo acontece com a ansiedade, que nos acomete quando estamos prestes a fazer uma entrevista de emprego, vamos nos casar ou estamos preparando a mala para uma viagem dos sonhos. Entretanto, a síndrome do pânico torna esses dois sentimentos exagerados e incontroláveis.

 

Existe tratamento para a síndrome do pânico?

Ao diagnosticar a síndrome do pânico, os especialistas recomendam tratamento psicoterapêutico e, nos casos mais graves, o uso de medicamentos (antidepressivos e ansiolíticos).

Os medicamentos ajudam a controlar a liberação da noradrenalina, hormônio que, em situações de estresse, prepara o corpo para lidar com momentos de emoções fortes, de sustos ou de necessidade de fuga.

E a psicoterapia ajuda a pessoa a se autoconhecer, a entender as causas dos seus medos e a lidar com eles de maneira mais clara e assertiva.

Além de contar com esses dois tipos de cuidados, é importante fazer sessões de relaxamento e de controle da respiração, manter uma dieta saudável e praticar exercícios físicos para aumentar a sensação de bem-estar.

Se você está em busca de um profissional que lhe ajude a enfrentar os sintomas da síndrome do pânico, conheça a clínica de psicologia Desenvolviver.

Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.

Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece a psicoterapia online. Para agendar a sua consulta, ligue (11) 98229-5799 ou mande um e-mail para recepcao@desenvolviver.com.

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Fernanda Correa Brito Araujo
Fernanda Correa Brito Araujo

Idealizadora e supervisora clínica da Desenvolviver, a psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387) tem especialização em Psicanálise Clínica, Neuropsicologia e Psicologia do Trânsito, forte experiência em Perícia Forense, Psicologia Escolar e Recursos Humanos, com passagem por multinacionais como Roche, Allergan e General Eletric do Brasil.

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