Colocar-se no lugar dos outros é a melhor forma de explicar o conceito de empatia. Sabe quando você encontra uma amiga chorando, entende que, sob a ótica dela, as lágrimas têm total sentido e, a partir daí, se dispõe a ouvi-la e ajudá-la? Isso é empatia.
Diferente de simpatia, a empatia exige que nós nos conectemos com as emoções do outro, compreendendo a sua realidade como ela é, sem tomar como referência os nossos próprios conceitos morais, sociais ou espirituais.
A empatia pode ser encarada como um comportamento muito bonito e, ao mesmo tempo, difícil de ser praticado. Isso porque, para enxergar a essência do outro, precisamos ter a maturidade de deixar lado todo o preconceito e pré-conceito que temos sobre a vida como um todo e sobre a pessoa que busca a nossa compreensão.
A empatia nos leva às seguintes ações:
- Oferecer palavras e gestos de carinho para consolar alguém.
- Não usar expressões grosseiras ao se comunicar.
- Evitar chatear o outro com piadinhas e comentários que soam ofensivos.
- Mostrar para o outro que entendemos perfeitamente como ele se sente.
- Saber ouvir o outro sem julgamentos.
- Doar tempo e atenção sem esperar nada em troca.
Todos nós temos dias felizes e complicados e, muitas vezes, precisamos de alguém para nos dar um forte abraço e entender como estamos nos sentindo. E usar empatia em momentos como esses ajuda no desenvolvimento e amadurecimento da nossa relação com as outras pessoas.
Os desafios que a empatia pode oferecer
Saber como nos conectar com as emoções do outro é importante para que possamos entender como o outro está se sentindo e, dessa forma, encontrarmos formas mais assertivas de ajudá-lo a superar determinada situação.
Ao mesmo tempo, é importante que tenhamos maturidade para exercer a empatia.
Quando somos empáticos, precisamos ter a consciência de que o problema está sendo enfrentado pela outra pessoa. Ou seja, não podemos pegar para nós as dores e a missão de resolver o problema, mas de entender como a pessoa se sente e oferecer o consolo necessário.
A partir do momento em que absorvemos o cenário apresentado pelo outro, nos desconectamos de nós mesmo, pois deixamos de entender o nosso próprio eu para tentarmos continuamente nos encaixar no universo vivido pela outra pessoa.
Por isso que a empatia é um sentimento nobre e, ao mesmo tempo difícil. Ele precisa ser praticado com a postura e o distanciamento necessários.
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Empatia e sororidade: qual a relação entre elas?
Muito falada nos últimos anos, a palavra sororidade vem do latim “soror”, que significa irmã. Esta palavra que está fortemente relacionada ao feminismo defende que as mulheres precisam se tornar mais unidas pelas causas que norteiam suas vidas. E ter empatia é um passo para desenvolver a sororidade.
Muitas vezes, as mulheres são criadas para se considerarem “rivais”, para acreditarem que são falsas, que sentem inveja constante umas das outras e estão sempre tentando “puxar o tapete” no trabalho ou “roubar o marido” da outra.
E a sororidade vem na contramão de tudo isso, incentivando as mulheres a lutarem juntas por igualdade entre elas e perante os homens.
Os conceitos baseados na sororidade buscam incentivar o apoio entre as mulheres no ambiente de trabalho e na vida pessoal, de forma que umas se sintam protegidas e amparadas pelas outras que fazem ou não parte do seu convívio, sem repreensão ou julgamentos.
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A busca pela igualdade e pelo empoderamento tem feito com que palavras como empatia e sororidade ganhassem mais projeção nas rodas de conversa e passassem a ser praticadas com mais veemência.
Para colocar a sororidade em prática é importante que a mulher:
- Pare de acreditar que as outras mulheres são suas rivais.
- Compartilhe conhecimento para engrandecer outras mulheres.
- Elogie e incentive os esforços de outras mulheres.
- Evite julgar as mulheres pelas roupas ou pela aparência física.
- Tenha empatia por outras mulheres e ofereça ajuda.
As causas das mulheres são inúmeras e precisamos estar com as emoções organizadas para lutarmos pelos nossos objetivos. Se você precisa de orientação profissional para se autoconhecer e se tornar uma pessoa mais feliz, conheça a clínica de psicologia Desenvolviver.
Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.
Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece psicoterapia online.