Pessoas com autismo: a importância da orientação psicológica aos familiares

Pessoas com autismo

Pessoas com autismo: a importância da orientação psicológica aos familiares

Para muitas famílias, conviver com pessoas com autismo pode ser desafiador. E neste momento não estamos falando de quem possui o espectro, mas das pessoas ao redor. Muitas vezes os pais, irmãos e parentes mais próximos não sabem muito bem como lidar com a situação.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não traz alterações físicas nas pessoas, mas neurológicas. Por ser um espectro, se manifesta de maneiras diferentes em cada ser humano, comprometendo em maior ou menor grau a capacidade de interação social, de comunicação e de aprendizado.

Uma vez que cada pessoa com autismo é única, as famílias chegam aos consultórios cheias de perguntas: como lidar com essa situação? Autismo tem cura? Meu filho (minha filha) vai ter amigos? Vai ser independente? Vai ter uma vida plena e feliz?

 

Entendendo o TEA e as pessoas com autismo

O autismo não é um transtorno simples de ser diagnosticado. É preciso que um neuropediatra realize uma bateria de exames para chegar a um diagnóstico mais preciso.

Existem diferentes graus de autismo – leve, moderado e severo – e cada um compromete de uma maneira o desenvolvimento de uma criança. De uma maneira geral, as pessoas com autismo apresentam atrasos na fala, comportamentos repetitivos, estabelecem pouco contato visual e apresentam dificuldades de interação social.

Algumas pessoas com autismo podem não gostar de abraços, e serem sensíveis a sons altos e luzes fortes. Já outras podem ser atraídas por cores ou por objetos que giram. Cada indivíduo com TEA é único.

Assim que alguns desses comportamentos são identificados, é importante a família procurar um especialista para investigar as características. Quanto mais cedo o TEA for diagnosticado, mais cedo as pessoas com autismo passam a ter o acompanhamento necessário para terem mais independência e qualidade de vida.

Além do neuropediatra, outros profissionais fazem parte da rotina de uma pessoa com autismo. A equipe multidisciplinar vai depender do grau de autismo e das dificuldades apresentadas pela criança. Entre as especialidades mais comuns estão fonoaudiólogo, psicólogo, terapeuta ocupacional e professor de Educação Física, para auxiliar no desenvolvimento motor e na interação social.

LEIA MAIS: Como funciona a terapia familiar?

 

Como a orientação psicológica auxilia as famílias de pessoas com autismo?

Todo pai e mãe idealiza o futuro de um filho. Por mais que ele precise fazer suas escolhas e trilhar o seu caminho, é comum que os pais tenham na cabeça como cada passo do herdeiro deve ser dado.

Quando algo não sai como o esperado, é como se os pais perdessem o chão e não tivessem estrutura para lidar com uma nova situação. No caso de um diagnóstico de autismo, por exemplo, é muito comum nascer um sentimento de culpa na mãe e no pai, de choque, negação e depois de medo incontrolável de não saber como lidar com o filho ou filha.

Nessa hora entra o trabalho da orientação psicológica. Por meio da terapia, a família começa a expor suas dificuldades, angústias e percepções, desde a confirmação do diagnóstico até detalhes do dia a dia. Dessa forma, têm a oportunidade de controlar os sentimentos bons e ruins, compreendê-los melhor e administrar de forma mais leve as novas condições que a vida impõe.

Pessoas com autismo apresentam às suas famílias um universo totalmente diferente, mas isso não quer dizer que seja ruim. É importante que os parentes se mostrem disponíveis para conhecer as condições do autismo, tenham empatia pela pessoa com o espectro e estejam abertas para administrar suas emoções diante do novo cenário que se apresenta.

Esse novo olhar pode levar as famílias de pessoas com autismo a fazerem uma desconstrução do estereótipo do autismo, levando à construção de uma convivência que seja mais inclusiva e feliz para todos.

Se você precisa quer ajuda para se autoconhecer e quebrar barreiras que lhe impedem de viver mais feliz, venha conhecer a clínica de psicologia Desenvolviver.

Criado em 2017, pela psicóloga Fernanda Correa Brito (CRP 06/102387), o consultório de psicologia está localizado próximo ao metrô Santa Cruz, zona sul de São Paulo, e conta com equipe de psicólogas experientes e com diferentes especializações, todas credenciadas no Conselho Regional de Psicologia.

Além do atendimento presencial, a Desenvolviver oferece psicoterapia online.

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Fernanda Correa Brito Araujo

Idealizadora e supervisora clínica da Desenvolviver, a psicóloga Fernanda Correa Brito Araujo (CRP 06/102387) tem especialização em Psicanálise Clínica, Neuropsicologia e Psicologia do Trânsito, forte experiência em Perícia Forense, Psicologia Escolar e Recursos Humanos, com passagem por multinacionais como Roche, Allergan e General Eletric do Brasil.

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