A relação terapeuta-paciente é um dos pilares fundamentais para o sucesso da terapia. Afinal, a busca por um profissional capacitado vem, muitas vezes, acompanhada da vulnerabilidade e do preconceito.
Embora a psicologia esteja avançando e conquistando cada vez mais espaço, iniciar um processo terapêutico ainda é desafiador para muitas pessoas. Ainda hoje existe um estigma em torno da saúde mental e uma percepção equivocada de que buscar ajuda psicológica é um sinal de fraqueza ou de que apenas pessoas com “graves problemas” precisam de terapia.
Isso é potencializado pelo fato de que, quando buscam ajuda, os pacientes geralmente estão mais vulneráveis e enfrentando desafios emocionais, traumas ou conflitos internos.
Daí a importância de criar um vínculo sólido com o terapeuta.
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Importância da relação terapeuta-paciente
A confiança é a base de qualquer relacionamento e entre terapeuta e paciente não seria diferente. Afinal, nas sessões as pessoas devem se sentir seguras, acolhidas e à vontade para compartilhar suas experiências e sentimentos.
Um paciente que confia no profissional que o acompanha está mais disposto a compartilhar detalhes íntimos de sua vida e emoções reprimidas, por exemplo. E isso é particularmente importante em casos em que é preciso revisitar memórias dolorosas ou confrontar sentimentos de culpa e vergonha.
Ninguém quer ser julgado pelo seu comportamento, erros ou decisões, não é verdade?
E essa confiança é construída ao longo do tempo e não do dia para a noite. De um lado, os psicólogos devem manter uma comunicação aberta, honesta e sem julgamentos; do outro, os pacientes precisam se sentir seguros emocionalmente e dispostos a confiar no processo.
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Como escolher um bom terapeuta?
Um bom terapeuta não apenas oferece apoio, como também cria um ambiente onde o paciente pode realmente construir uma vida mais equilibrada e saudável. Por isso, mais do que capacitação técnica, o profissional deve ser acolhedor e saber ouvir, respeitando os limites e as necessidades de cada um.
Nenhuma pessoa é igual à outra. Cada uma tem expectativas e necessidades. Não à toa, a empatia é uma das habilidades mais importantes que um terapeuta precisa ter.
Ser capaz de entender e se conectar com as emoções do paciente, sem julgamento, é crucial, principalmente, para a construção de uma relação terapeuta-paciente saudável – e um tratamento eficaz.
Isso porque, além de criar um espaço seguro para que as pessoas expressem suas emoções sem medo de críticas ou rejeição, o profissional que acolhe e é empático consegue enxergar o mundo através dos olhos do paciente, compreendendo suas dores e desafios.
Na prática, isso garante que as pessoas se sintam vistas, valorizadas, respeitadas e ouvidas, enquanto também aprendem a lidar com seus sentimentos e trabalham nas mudanças necessárias para o desenvolvimento e crescimento pessoal.
É importante ter em mente, ainda, que revisitar experiências, identificar a origem dos problemas e reconhecer suas dores nem sempre é fácil. Mas, é possível encontrar novos significados e, eventualmente, se libertar dos padrões emocionais negativos com apoio do profissional certo.
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