Você já se pegou pensando em algo catastrófico ou inaceitável enquanto dirigia, trabalhava ou estudava? Os pensamentos intrusivos surgem de repente e sem um motivo aparente, mas podem causar angústia, ansiedade, medo ou até culpa.
Embora seja um fenômeno comum, muitas pessoas não sabem como lidar com a situação e questionam sua própria sanidade ou moralidade. Afinal, na grande maioria das vezes, os pensamentos não refletem nossos valores ou crenças, por isso são tão questionáveis, perturbadores e desconfortáveis.
A boa notícia é que essa situação, que pode acometer qualquer pessoa, tende a passar na mesma velocidade com que surgiu.
Tipos de pensamentos intrusivos
Antes de mais nada, é importante conceituar o termo. Os chamados pensamentos intrusivos são aquelas ideias, imagens ou impulsos que surgem de repente em nossa mente, sem que tenhamos controle sobre eles.
E, justamente por não termos controle, eles geralmente apresentam uma natureza bizarra e bem distante dos valores da pessoa.
Conheça alguns tipos de pensamentos intrusivos e como eles funcionam na prática.
- Pensamentos agressivos: os pensamentos intrusivos agressivos podem ser especialmente assustadores porque estão relacionados à segurança e violência. É o caso, por exemplo, da pessoa que frequentemente se vê ferindo a si mesmo ou outras pessoas.
- Pensamentos sexuais: como o próprio nome sugere, este tipo de pensamento está relacionado a idealização de imagens ou impulsos sexuais inapropriados ou indesejados, como fantasias ou infidelidade.
- Pensamentos religiosos: pensamentos invasivos também estão relacionados à religião e a uma crença de que Deus pode não perdoar seus pecados, causando uma ansiedade e angústia enorme.
- Pensamentos negativos: este é provavelmente, o tipo mais comum de pensamento intrusivo, uma vez que faz com que a mente crie cenários negativos de situações trágicas ou que causam bastante insegurança.
Os pensamentos intrusivos podem assumir diferentes formas, mas, de um modo geral, não refletem uma intenção real. Ainda assim, é importante prestar atenção aos sinais.
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Quando é hora de procurar ajuda?
Embora pensamentos intrusivos sejam comuns, eles podem se tornar um problema quando começam a ser frequentes, causam sofrimento e interferem nas relações e na qualidade de vida. E é nesse momento que é preciso procurar ajuda profissional.
Exercícios físicos, leitura ou mindfulness são estratégias adotadas por quem deseja desviar o foco e evitar esses pensamentos. Mas a recorrência pode indicar que algo não está certo ou não vai bem.
Muitas vezes, inclusive, estes pensamentos estão ligados a transtornos mentais ou problemas emocionais, como falta de autoestima, insegurança, complexo de rejeição, ansiedade e depressão. Daí a importância de contar com apoio psicológico.
Além de identificar a origem do problema, a terapia ajuda os pacientes a se reconectarem com seus valores e crenças, desenvolvendo estratégias para diferenciar os pensamentos que realmente importam daqueles que são apenas intrusões temporárias e sem significado.
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