Você provavelmente já ouviu falar em estresse, depressão, ansiedade e burnout. Afinal, debates sobre a saúde mental no trabalho têm sido cada vez mais comuns, uma vez que esses e outros transtornos atingem, diariamente, centenas de pessoas de todos os gêneros, raças e classes sociais.
Os dados, aliás, são alarmantes. Uma pesquisa realizada pelo Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho revelou que, em 2021 revelou que os transtornos mentais já eram a terceira maior motivação para afastamento do trabalho no Brasil.
E não para por aí! O problema é tão latente que, recentemente, o crescimento no número de casos de Burnout levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluir a síndrome na Classificação Internacional de Doenças (CID). A pergunta que fica é: existe uma forma de preservar a saúde mental no trabalho?
Impacto da saúde mental no trabalho
O burnout é, provavelmente, a doença mais comum e conhecida quando falamos em saúde mental no trabalho. Resultado de uma situação de estresse crônico no local de trabalho, que não foi gerenciada com sucesso, o problema tem como sintomas:
- Sensação de exaustão ou esgotamento;
- Negativismo ou cinismo relacionado ao próprio trabalho;
- Redução do rendimento.
No entanto, outros problemas também acendem um alerta. Bons exemplos são a depressão, ansiedade e síndrome do pânico, que afetam diretamente muitos profissionais, impactando as relações interpessoais dentro e fora do ambiente de trabalho.
Mas, afinal, qual é a causa de tantos problemas de saúde mental no trabalho? Os motivos são muitos, na verdade, e incluem:
- Aumento de jornadas exaustivas;
- Imposição de metas irreais;
- Abusos, preconceito e discriminação;
- Falta de reconhecimento e de autonomia no ambiente de trabalho, entre outros.
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Por que cuidar da saúde mental no trabalho?
Cumprir prazos é importante, mas sua saúde mental também. Isso significa que o trabalhador deve entender o seu limite e respeitar o seu tempo. Mas, sabemos que nem sempre é fácil se desligar. Confira abaixo algumas dicas:
- Não centralize as responsabilidades;
- Aprenda a dizer “não”;
- Evite horas extras;
- Cuide da sua alimentação de forma saudável e nutritiva;
- Pratique exercícios três vezes por semana;
- Tenha hobbies.
Além disso, é importante consultar um terapeuta diante de sinais ou sintomas de perturbação emocional, como cansaço excessivo, dor de cabeça frequente, estresse crônico, alterações no apetite e no sono, dificuldades de concentração ou outros. Outro indicador é o conflito entre vida pessoal e profissional – ou seja, quando o trabalho interfere na qualidade dos relacionamentos pessoais.
O papel do terapeuta é fundamental nesse sentido, uma vez que ele é responsável por ajudar o paciente a identificar, compreender e lidar com questões íntimas – e que podem impactar no desempenho profissional.
O autoconhecimento, aliás, é a chave para driblar o problema, uma vez que oferece mecanismos ao paciente para que ele entenda e estabeleça limites saudáveis ou considere uma transição de carreira, em alguns casos.
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