O câncer de mama deixa consequências físicas e psicológicas, principalmente nas pacientes que precisam passar pela mastectomia. Este é o tipo de câncer mais incidente entre as mulheres do Brasil, com chances de cura possam chegar a até 95% quando tratada na fase inicial.
A retirada de uma ou das duas mamas impacta de forma quase inimaginável a vida da mulher. O tratamento de câncer por si só já é difícil. A quimioterapia, por exemplo, causa náuseas, vômitos, perda de apetite, perda de peso, fadiga e, em muitos casos, a tão temida queda de cabelos. Outros efeitos colaterais variam conforme o tipo de medicamento utilizado, mas a verdade é que nunca é simples.
De uma hora para outra, a mulher se vê sob cuidados e em uma posição de fragilidade. Quando a mastectomia é utilizada como recurso para combater a doença – o que acontece em muitos casos – é normal que exista uma barreira. Afinal, aquele corpo que ela conhecia antes, mudou e essa nova aparência pode causar constrangimento e uma dificuldade de se reconhecer ou se reconectar consigo mesma.
Por mais que exista uma explicação científica e que o consciente entenda que aquela remoção é necessária e faz parte do tratamento, a mente pode pregar uma peça. É comum, por exemplo, encontrarmos mulheres que passaram pela mastectomia e tiveram sua autoestima profundamente afetada.
Porém, é preciso entender essa movimentação e respeitar o sentimento e as emoções. Mas, uma carga tão pesada e mudanças tão constantes exigem acompanhamento médico e psicológico.
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Como a terapia pode ajudar após a mastectomia
Mulheres que passam pelo tratamento de câncer de mama têm alguns medos. O primeiro, obviamente, é a queda do cabelo e dos pelos do corpo; o segundo é a mastectomia. Ambos, coincidentemente, ou não, estão atrelados à identidade e empoderamento feminino.
Por isso, é comum que a autoestima das mulheres seja profundamente afetada após uma cirurgia de retirada de mama. Mas, não apenas. A perda de uma parte do corpo que é frequentemente associada à feminilidade pode gerar uma sensação de despersonalização e impulsionar crises de insegurança, ansiedade e depressão.
Nesse cenário, a terapia desempenha um papel vital, oferecendo um espaço seguro para expressar os sentimentos e emoções. Um psicólogo ou terapeuta pode ajudar a mulher a lidar com a dor da perda, a redescobrir sua identidade e a aprender a aceitar as mudanças que ocorreram em seu corpo.
Da mesma forma, o acompanhamento profissional pode ajudar as mulheres a desenvolverem estratégias para lidar com o tratamento em si e processar essas experiências dolorosas – porque é, de fato, doloroso.
É importante, no entanto, considerar que a recuperação da autoestima e da autoconfiança não ocorre da noite para o dia; é um processo contínuo que exige paciência e empatia. Ainda assim, é necessário para o sucesso do tratamento.
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